quinta-feira, 23 de maio de 2013

O livro de Rute




A história de Rute.               


Rute 1.



Elimeleque e a sua família em Moabe
1No tempo em que Israel era governado por juízes, houve uma grande fome naquele país. Por isso um homem de Belém, cidade da região de Judá, foi com a sua mulher e os seus dois filhos morar por algum tempo num 

                                                                                                       


país chamado Moabe. 2O nome desse homem era Elimeleque, e o da sua mulher, Noemi. Os dois filhos se chamavam Malom e Quiliom. Essa família era de Efrata, um povoado que ficava perto de Belém de Judá. Eles foram para Moabe e ficaram morando ali.3Algum tempo depois, Elimeleque morreu, e Noemi ficou com os dois filhos, 4que casaram com moças moabitas. O nome de uma delas era Orfa, e o da outra, Rute. Quando já fazia quase dez anos que estavam morando ali, 5Malom e Quiliom também morreram. E Noemi ficou só, sem os filhos e sem o marido.
A volta para Belém
6Um dia Noemi soube que o Senhor tinha ajudado o seu povo, dando-lhe boas colheitas. Então ela se aprontou para sair de Moabe com as suas noras. 7Elas saíram a fim de voltar para Judá, mas no caminho 8Noemi disse às noras:
— Voltem para casa e fiquem com as suas mães. Que o Senhorseja bom para vocês, assim como vocês foram boas para mim e para os falecidos! 9Senhor permita que vocês casem de novo e cada uma tenha o seu lar!
Então Noemi se despediu das suas noras com um beijo. Porém elas começaram a chorar alto 10e disseram:
— Não! Nós não voltaremos. Nós iremos com a senhora e ficaremos com o seu povo.
 11Mas Noemi respondeu:
— Voltem, minhas filhas. Por que querem ir comigo? Vocês acham que eu ainda poderei ter filhos para casarem com vocês? 12Voltem para casa porque já estou muito velha para casar de novo. Pois, ainda que eu tivesse esperança de casar outra vez ou mesmo que casasse esta noite e chegasse a ter filhos, 13será que vocês iriam esperar até que eles crescessem para vocês casarem com eles? É claro que não, minhas filhas! O Senhor está contra mim, e isso me deixa muito triste, pois vocês também estão sofrendo.
 14Aí elas começaram a chorar alto outra vez. Então Orfa se despediu da sua sogra com um beijo e voltou para o seu povo. Mas Rute ficou.
 15— Veja! — disse Noemi. — A sua cunhada voltou para o seu povo e para os seus deuses. Volte você também para casa com ela.
16Porém Rute respondeu:
— Não me proíba de ir com a senhora, nem me peça para abandoná-la! Onde a senhora for, eu irei; e onde morar, eu também morarei. O seu povo será o meu povo, e o seu Deus será o meu Deus. 17Onde a senhora morrer, eu morrerei também e ali serei sepultada. Que o Senhor me castigue se qualquer coisa, a não ser a morte, me separar da senhora!
 18Como Noemi viu que Rute estava mesmo resolvida a ir com ela, não disse mais nada. 19E elas continuaram a viagem até Belém.
Quando chegaram lá, toda a cidade ficou agitada por causa delas. E as mulheres perguntavam:
— Esta é a Noemi?
 20Porém ela respondia:
— Não me chamem de Noemi, a Feliz. Chamem de Mara, a Amargurada, porque o Deus Todo-Poderoso me deu muita amargura. 21Quando saí daqui, eu tinha tudo, mas oSenhor me fez voltar sem nada. Então, por que me chamar de Feliz, se o Deus Todo-Poderoso me fez sofrer e me deu tanta aflição?
 22E foi assim que Noemi voltou de Moabe, com Rute, a sua nora moabita. Elas chegaram a Belém quando a colheita de cevada estava começando.




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Rute 2.


Rute vai catar espigas
1Noemi tinha um parente chamado Boaz, que era um homem rico e muito importante. Ele era da família de Elimeleque, o marido de Noemi.
 2Um dia Rute disse a Noemi:
— Deixe que eu vá até as plantações para catar as espigas que ficam caídas no chão. Talvez algum trabalhador me deixe ir atrás dele, catando as espigas que forem caindo.
— Vá, minha filha! — respondeu Noemi.
 3Então Rute foi ao campo e andava atrás dos trabalhadores, catando as espigas que caíam. E por acaso ela entrou numa plantação que era de Boaz, um parente de Elimeleque.
 4Nisso Boaz chegou de Belém e disse aos trabalhadores:
— Que o Senhor esteja com vocês!
— Que o Senhor o abençoe! — responderam eles.
5Aí Boaz perguntou ao chefe dos trabalhadores:
— Quem é aquela moça ali?
 6Ele respondeu:
— É a moabita que veio de Moabe com Noemi. 7Ela me pediu que a deixasse ir atrás dos trabalhadores, catando as espigas que fossem caindo. E assim ela está trabalhando desde cedo até agora e só parou um pouco para descansar debaixo do abrigo.
 8Então Boaz disse a Rute:
— Escute, minha filha. Não vá catar espigas em nenhuma outra plantação. Fique aqui e trabalhe perto das minhas empregadas. 9Preste atenção e fique com elas no campo onde vão cortar espigas. Eu dei ordem aos empregados para não mexerem com você. Quando ficar com sede, beba da água que os empregados tirarem para beber.
10Aí Rute ajoelhou-se, encostou o rosto no chão e disse:
— Por que é que o senhor reparou em mim e é tão bom para mim, que sou estrangeira?
 11Boaz respondeu:
— Eu ouvi falar de tudo o que você fez pela sua sogra desde que o seu marido morreu. E sei que você deixou o seu pai, a sua mãe e a sua pátria e veio viver entre gente que não conhecia.12Que o Senhor a recompense por tudo o que você fez. Que o Senhor, o Deus de Israel, cuja proteção você veio procurar, lhe dê uma grande recompensa.
 13Rute disse a Boaz:
— O senhor está sendo muito bom para mim. O senhor me dá ânimo, falando comigo com tanta bondade, pois eu mereço menos do que uma das suas empregadas.
 14Na hora do almoço, Boaz disse a Rute:
— Venha aqui, pegue um pedaço de pão e molhe no vinho.
Então ela sentou-se ao lado dos trabalhadores, e Boaz lhe deu cevada torrada. Ela comeu até ficar satisfeita, e ainda sobrou. 15Quando Rute se levantou para ir de novo catar espigas, Boaz ordenou aos empregados:
— Deixem que ela apanhe espigas até no meio dos feixes e não a aborreçam. 16Tirem também algumas espigas dos feixes e deixem cair para que ela possa apanhar. E não briguem com ela.
 17E assim Rute catou espigas no campo até de tarde. Depois debulhou os grãos das espigas que havia apanhado, e estes pesaram quase vinte e cinco quilos. 18Pegou a cevada, voltou para a cidade e mostrou à sua sogra o quanto havia catado. Também lhe deu a comida que tinha sobrado do almoço. 19Então Noemi perguntou:
— Onde é que você foi catar espigas hoje? Onde foi que você trabalhou? Que Deus abençoe o homem que se interessou por você!
Aí Rute contou a Noemi que havia trabalhado na plantação de um homem chamado Boaz. 20E Noemi disse:
— Que o Senhor abençoe Boaz, que sempre tem sido bom, tanto para os que estão vivos como para os que já morreram!
Noemi continuou:
— Esse homem é nosso parente chegado e um dos responsáveis por nós.
 21Então Rute disse:
— Além de tudo isso, ele disse que eu posso continuar trabalhando com os seus empregados até acabar a colheita.
22Noemi respondeu:
— É bom que você vá com as empregadas dele, minha filha. Pois, se fosse trabalhar na plantação de outro homem, você poderia ser humilhada.
23Assim Rute trabalhou com as empregadas de Boaz e catou espigas até terminar a colheita da cevada e do trigo. E continuou morando com a sua sogra.


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Rute 3.


A bondade de Boaz
1Um dia Noemi disse a Rute:
— Minha filha, preciso arranjar um marido para você, a fim de que você tenha um lar. 2Você lembra que Boaz, o homem que a deixou trabalhar com as suas empregadas, é um dos nossos parentes? Pois bem! Esta noite ele vai debulhar a cevada. 3Faça o seguinte: lave-se, ponha perfume e vista o seu melhor vestido. Depois vá até o lugar onde Boaz está trabalhando, mas não o deixe saber que você está ali, até que ele acabe de comer e de beber.4Quando Boaz for dormir, olhe bem onde ele vai se deitar. Então vá, levante a coberta dos pés dele e deite-se ali. Ele dirá o que você deve fazer.
 5Rute respondeu:
— Vou fazer tudo o que a senhora disse.
 6Ela foi ao lugar onde debulhavam as espigas e fez tudo o que a sua sogra havia mandado.7Quando Boaz acabou de comer e de beber, ficou um pouco alegre e foi dormir perto de um monte de cevada. Então Rute veio de mansinho, levantou a coberta dos pés dele e se deitou ali. 8No meio da noite ele acordou de repente, sentou-se e ficou muito admirado de encontrar uma mulher deitada perto dos seus pés.
 9Ele perguntou:
— Quem é você?
— Eu sou Rute, a sua empregada! — respondeu ela. — O senhor é nosso parente chegado e por isso tem o dever de me proteger.
 10Boaz respondeu:
— Que o Senhor a abençoe, minha filha! Você está mostrando maior lealdade à família do seu sogro naquilo que está fazendo agora do que naquilo que fez pela sua sogra. Pois você não foi procurar um homem mais moço, fosse rico ou fosse pobre. 11Agora, minha filha, não tenha medo. Na cidade toda gente sabe que você é uma mulher direita. Vou fazer tudo o que me pede. 12De fato, sou seu parente chegado e sou responsável por você. Mas acontece que há um homem que também é seu parente e até mais chegado do que eu. 13Fique aqui o resto da noite, e de manhã nós veremos se ele quer ser responsável por você. Se ele quiser, muito bem; mas, se não quiser, prometo por Deus, o Senhor, que ficarei com essa responsabilidade. Agora deite-se e durma de novo.
 14Então Rute passou o resto da noite deitada aos pés dele. Enquanto ainda estava escuro, ela se levantou para não ser vista, pois Boaz não queria que ninguém soubesse que uma mulher havia ido lá.
 15Então Boaz disse:
— Tire a sua capa e estenda no chão.
Ela estendeu, e ele despejou na capa uns vinte quilos de cevada e a ajudou a pôr no ombro. Aí Rute voltou para a cidade.
16Quando ela chegou a casa, a sua sogra perguntou:
— Como foram as coisas, minha filha?
Rute contou tudo o que Boaz tinha feito por ela. E disse ainda:
 17— Ele também me deu toda esta cevada e disse: “Não volte para casa sem levar alguma coisa para a sua sogra.”
 18Então Noemi disse:
— Agora, minha filha, tenha paciência e espere para ver o que vai acontecer. Pois Boaz não vai descansar enquanto não resolver esse assunto, ainda hoje.


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Rute 4.


Boaz casa com Rute
1Boaz foi até a praça que ficava ao lado do portão da cidade e sentou-se ali. Nesse momento apareceu o parente mais chegado de Elimeleque, aquele de quem Boaz havia falado. E Boaz lhe disse:
— Meu amigo, venha aqui e sente-se.
Ele foi e sentou-se.
 2Então Boaz chamou dez pessoas importantes da cidade e disse:
— Sentem-se aqui.
Eles se sentaram, 3e Boaz disse ao seu parente:
— Noemi voltou do país de Moabe e está querendo vender as terras que eram do nosso parente Elimeleque. 4Então eu resolvi conversar com você sobre este assunto. Agora, se você quiser, compre essas terras na presença das autoridades do nosso povo e dos homens que estão sentados aqui. Mas, se não quiser, diga, pois o direito de comprar essas terras é primeiro seu e depois, meu.
O homem respondeu:
— Eu compro as terras.
 5Aí Boaz disse:
— Se você comprar as terras de Noemi, também terá de casar com Rute, a viúva moabita, para que as terras fiquem com a família do falecido.
 6Então o homem respondeu:
— Nesse caso, não vou usar o meu direito de comprar as terras, pois correria o risco de prejudicar a minha própria herança. Use você o meu direito; eu prefiro não fazer isso. 7-8Compre você as terras.
Em seguida tirou a sandália e deu a Boaz. (Antigamente, em Israel, para fechar um negócio de compra ou troca de propriedades, uma pessoa entregava à outra a sua sandália.)
 9Aí Boaz disse às autoridades e a todo o povo:
— Hoje vocês são testemunhas de que eu comprei de Noemi tudo o que era de Elimeleque, e de Quiliom, e de Malom. 10Também casarei com Rute, a moabita, viúva de Malom, para que a propriedade continue com a família do falecido. Assim o nome de Malom será sempre lembrado no meio deste povo e na sua cidade natal. Hoje vocês são testemunhas disso.
 11Todos responderam:
— Sim, nós somos testemunhas.
E as autoridades disseram a Boaz:
— OSenhor faça com que essa mulher, que veio para o seu lar, seja como Raquel e Leia, que deram muitos filhos a Jacó, tornando-se assim as mães da nação israelita! Que você seja rico e famoso em Belém-Efrata! 12Que os filhos que oSenhor lhe der neste casamento façam com que a sua família seja como a família de Peres, filho de Judá e de Tamar!
13Então Boaz levou Rute para casa, para ser a sua mulher. Eles tiveram relações, e o Senhor deu a Rute a bênção de ficar grávida, e ela deu à luz um filho. 14E as mulheres disseram a Noemi:
— Louvado seja o Senhor, que lhe deu hoje um neto para cuidar de você! Que este menino venha a ser famoso em Israel! 15Que ele seja um consolo para o seu coração e lhe dê segurança na velhice! A sua nora, a mãe do menino, a ama; e ela vale para você mais do que sete filhos.
16Noemi pegou o menino no colo e cuidou dele. 17Ao vê-lo, as mulheres da vizinhança diziam:
— Nasceu um filho para Noemi!
E lhe deram o nome de Obede.
Obede veio a ser o pai de Jessé, que foi o pai do rei Davi.
 18-22Os antepassados de Davi, desde Peres, são estes: Peres, Esrom, Rão, Aminadabe, Nasom, Salmom, Boaz, Obede e Jessé.


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Noemi e Rute Rute cap. 1.

 Rute 1-4.



Rute e Noemi







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Rute  acabara de perder seu marido, e sua sogra Noemi, os dois filhos.
Rute acabara de perder seu marido, e sua sogra Noemi, os dois filhos.


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...A história de Rute e Noemi.

Boaz era uma figura de Jesus Cristo. Ele veio de Belém (Rute 2:4)

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Desenhos da Bíblia - Rute
Nome e significado:Rute "amizade".

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..                              Ap 22.11...............................................
http://teamomeujesus.blogspot.com.br/2012/01/as-faces-da-igreja.html
Rute, por sua vez, representa a parte da Igreja que é santa, determinada, sabe o que quer e luta por isso, contrariando opiniões e seguindo para o alvo, sem se desviar nem para a direita, nem para a esquerda (Filipenses 3.13-14; Deuteronômios 17.11; Josué 1.7; 23.6; Provérbios 4.23-27).


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personagembiblico.blogspot.com
 O cunhado de Rute, Quiliom, casara-se com a moabita Orpa.>

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O livro de Rute


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 www.sbb.org.br 



Noemi e Rute 

                                                               

                                                                                      

                                                                                                                                                                                                                                                     

   

                                                                        .

Rute  cap. 1.

1 No tempo em que Israel era governado por juízes, houve uma grande fome naquele país. Por isso um homem de Belém, cidade da região de Judá, foi com a sua mulher e os seus dois filhos morar por algum tempo num país chamado Moabe.
2 O nome desse homem era Elimeleque, e o da sua mulher, Noemi. Os dois filhos se chamavam Malom e Quiliom. Essa família era de Efrata, um povoado que ficava perto de Belém de Judá. Eles foram para Moabe e ficaram morando ali.
3 Algum tempo depois, Elimeleque morreu, e Noemi ficou com os dois filhos,
4 que casaram com moças moabitas. O nome de uma delas era Orfa, e o da outra, Rute. Quando já fazia quase dez anos que estavam morando ali,
5 Malom e Quiliom também morreram. E Noemi ficou só, sem os filhos e sem o marido.
6 Um dia Noemi soube que o SENHOR tinha ajudado o seu povo, dando-lhe boas colheitas. Então ela se aprontou para sair de Moabe com as suas noras.
7 Elas saíram a fim de voltar para Judá, mas no caminho
8 Noemi disse às noras: - Voltem para casa e fiquem com as suas mães. Que o SENHOR seja bom para vocês, assim como vocês foram boas para mim e para os falecidos!
9 O SENHOR permita que vocês casem de novo e cada uma tenha o seu lar! Então Noemi se despediu das suas noras com um beijo. Porém elas começaram a chorar alto
10 e disseram: - Não! Nós não voltaremos. Nós iremos com a senhora e ficaremos com o seu povo.
11 Mas Noemi respondeu: - Voltem, minhas filhas. Por que querem ir comigo? Vocês acham que eu ainda poderei ter filhos para casarem com vocês?
12 Voltem para casa porque já estou muito velha para casar de novo. Pois, ainda que eu tivesse esperança de casar outra vez ou mesmo que casasse esta noite e chegasse a ter filhos,
13 será que vocês iriam esperar até que eles crescessem para vocês casarem com eles? É claro que não, minhas filhas! O SENHOR está contra mim, e isso me deixa muito triste, pois vocês também estão sofrendo.
14 Aí elas começaram a chorar alto outra vez. Então Orfa se despediu da sua sogra com um beijo e voltou para o seu povo. Mas Rute ficou.
15 - Veja! - disse Noemi. - A sua cunhada voltou para o seu povo e para os seus deuses. Volte você também para casa com ela.
16 Porém Rute respondeu: - Não me proíba de ir com a senhora, nem me peça para abandoná-la! Onde a senhora for, eu irei; e onde morar, eu também morarei. O seu povo será o meu povo, e o seu Deus será o meu Deus.
17 Onde a senhora morrer, eu morrerei também e ali serei sepultada. Que o SENHOR me castigue se qualquer coisa, a não ser a morte, me separar da senhora!
18 Como Noemi viu que Rute estava mesmo resolvida a ir com ela, não disse mais nada.
19 E elas continuaram a viagem até Belém. Quando chegaram lá, toda a cidade ficou agitada por causa delas. E as mulheres perguntavam: - Esta é a Noemi?
20 Porém ela respondia: - Não me chamem de Noemi, a Feliz. Chamem de Mara, a Amargurada, porque o Deus Todo-Poderoso me deu muita amargura.
21 Quando saí daqui, eu tinha tudo, mas o SENHOR me fez voltar sem nada. Então, por que me chamar de Feliz, se o Deus Todo-Poderoso me fez sofrer e me deu tanta aflição?
22 E foi assim que Noemi voltou de Moabe, com Rute, a sua nora moabita. Elas chegaram a Belém quando a colheita de cevada estava começando.

Rute no campo de Boaz

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Rute  cap. 2.

1 Noemi tinha um parente chamado Boaz, que era um homem rico e muito importante. Ele era da família de Elimeleque, o marido de Noemi.
 
2 Um dia Rute disse a Noemi: - Deixe que eu vá até as plantações para catar asespigas que ficam caídas no chão. Talvez algum trabalhador me deixe ir atrás dele, catando as espigas que forem caindo. - Vá, minha filha! - respondeu Noemi.
3 Então Rute foi ao campo e andava atrás dos trabalhadores, catando as espigas que caíam. E por acaso ela entrou numa plantação que era de Boaz, um parente de Elimeleque.
4 Nisso Boaz chegou de Belém e disse aos trabalhadores: - Que o SENHOR esteja com vocês! - Que o SENHOR o abençoe! - responderam eles.
Rute 2:5 Aí Boaz perguntou ao chefe dos trabalhadores: - Quem é aquela moça ali?
6 Ele respondeu: - É a moabita que veio de Moabe com Noemi.
7 Ela me pediu que a deixasse ir atrás dos trabalhadores, catando as espigas que fossem caindo. E assim ela está trabalhando desde cedo até agora e só parou um pouco para descansar debaixo do abrigo.
8 Então Boaz disse a Rute: - Escute, minha filha. Não vá catar espigas em nenhuma outra plantação. Fique aqui e trabalhe perto das minhas empregadas.
9 Preste atenção e fique com elas no campo onde vão cortar espigas. Eu dei ordem aos empregados para não mexerem com você. Quando ficar com sede, beba da água que os empregados tirarem para beber.
10 Aí Rute ajoelhou-se, encostou o rosto no chão e disse: - Por que é que o senhor reparou em mim e é tão bom para mim, que sou estrangeira?
11 Boaz respondeu: - Eu ouvi falar de tudo o que você fez pela sua sogra desde que o seu marido morreu. E sei que você deixou o seu pai, a sua mãe e a sua pátria e veio viver entre gente que não conhecia.
12 Que o SENHOR a recompense por tudo o que você fez. Que o SENHOR, o Deus de Israel, cuja proteção você veio procurar, lhe dê uma grande recompensa.
13 Rute disse a Boaz: - O senhor está sendo muito bom para mim. O senhor me dá ânimo, falando comigo com tanta bondade, pois eu mereço menos do que uma das suas empregadas.
14 Na hora do almoço, Boaz disse a Rute: - Venha aqui, pegue um pedaço de pão e molhe no vinho. Então ela sentou-se ao lado dos trabalhadores, e Boaz lhe deu cevada torrada. Ela comeu até ficar satisfeita, e ainda sobrou.
15 Quando Rute se levantou para ir de novo catar espigas, Boaz ordenou aos empregados: - Deixem que ela apanhe espigas até no meio dos feixes e não a aborreçam.
16 Tirem também algumas espigas dos feixes e deixem cair para que ela possa apanhar. E não briguem com ela.
17 E assim Rute catou espigas no campo até de tarde. Depois debulhou os grãos das espigas que havia apanhado, e estes pesaram quase vinte e cinco quilos.
18 Pegou a cevada, voltou para a cidade e mostrou à sua sogra o quanto havia catado. Também lhe deu a comida que tinha sobrado do almoço.
19 Então Noemi perguntou: - Onde é que você foi catar espigas hoje? Onde foi que você trabalhou? Que Deus abençoe o homem que se interessou por você! Aí Rute contou a Noemi que havia trabalhado na plantação de um homem chamado Boaz.
20 E Noemi disse: - Que o SENHOR abençoe Boaz, que sempre tem sido bom, tanto para os que estão vivos como para os que já morreram! Noemi continuou: - Esse homem é nosso parente chegado e um dos responsáveis por nós.
21 Então Rute disse: - Além de tudo isso, ele disse que eu posso continuar trabalhando com os seus empregados até acabar a colheita.
22 Noemi respondeu: - É bom que você vá com as empregadas dele, minha filha. Pois, se fosse trabalhar na plantação de outro homem, você poderia ser humilhada.
23 Assim Rute trabalhou com as empregadas de Boaz e catou espigas até terminar a colheita da cevada e do trigo. E continuou morando com a sua sogra.
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Rute e Boaz na eira

Rute  cap. 3.

1 Um dia Noemi disse a Rute: - Minha filha, preciso arranjar um marido para você, a fim de que você tenha um lar.
2 Você lembra que Boaz, o homem que a deixou trabalhar com as suas empregadas, é um dos nossos parentes? Pois bem! Esta noite ele vai debulhar a cevada.
3 Faça o seguinte: lave-se, ponha perfume e vista o seu melhor vestido. Depois vá até o lugar onde Boaz está trabalhando, mas não o deixe saber que você está ali, até que ele acabe de comer e de beber.
4 Quando Boaz for dormir, olhe bem onde ele vai se deitar. Então vá, levante a coberta dos pés dele e deite-se ali. Ele dirá o que você deve fazer.
5 Rute respondeu: - Vou fazer tudo o que a senhora disse.
6 Ela foi ao lugar onde debulhavam as espigas e fez tudo o que a sua sogra havia mandado.
7 Quando Boaz acabou de comer e de beber, ficou um pouco alegre e foi dormir perto de um monte de cevada. Então Rute veio de mansinho, levantou a coberta dos pés dele e se deitou ali.
8 No meio da noite ele acordou de repente, sentou-se e ficou muito admirado de encontrar uma mulher deitada perto dos seus pés.
9 Ele perguntou: - Quem é você? - Eu sou Rute, a sua empregada! - respondeu ela. - O senhor é nosso parente chegado e por isso tem o dever de me proteger.
10 Boaz respondeu: - Que o SENHOR a abençoe, minha filha! Você está mostrando maior lealdade à família do seu sogro naquilo que está fazendo agora do que naquilo que fez pela sua sogra. Pois você não foi procurar um homem mais moço, fosse rico ou fosse pobre.
11 Agora, minha filha, não tenha medo. Na cidade toda gente sabe que você é uma mulher direita. Vou fazer tudo o que me pede.
12 De fato, sou seu parente chegado e sou responsável por você. Mas acontece que há um homem que também é seu parente e até mais chegado do que eu.
13 Fique aqui o resto da noite, e de manhã nós veremos se ele quer ser responsável por você. Se ele quiser, muito bem; mas, se não quiser, prometo por Deus, o SENHOR, que ficarei com essa responsabilidade. Agora deite-se e durma de novo.
14 Então Rute passou o resto da noite deitada aos pés dele. Enquanto ainda estava escuro, ela se levantou para não ser vista, pois Boaz não queria que ninguém soubesse que uma mulher havia ido lá.
15 Então Boaz disse: - Tire a sua capa e estenda no chão. Ela estendeu, e ele despejou na capa uns vinte quilos de cevada e a ajudou a pôr no ombro. Aí Rute voltou para a cidade.
16 Quando ela chegou a casa, a sua sogra perguntou: - Como foram as coisas, minha filha? Rute contou tudo o que Boaz tinha feito por ela. E disse ainda:
17 - Ele também me deu toda esta cevada e disse: "Não volte para casa sem levar alguma coisa para a sua sogra."
18 Então Noemi disse: - Agora, minha filha, tenha paciência e espere para ver o que vai acontecer. Pois Boaz não vai descansar enquanto não resolver esse assunto, ainda hoje.

Boaz casa com Rute

Rute  cap. 4.

1 Boaz foi até a praça que ficava ao lado do portão da cidade e sentou-se ali. Nesse momento apareceu o parente mais chegado de Elimeleque, aquele de quem Boaz havia falado. E Boaz lhe disse: - Meu amigo, venha aqui e sente-se. Ele foi e sentou-se.
2 Então Boaz chamou dez pessoas importantes da cidade e disse: - Sentem-se aqui. Eles se sentaram,
3 e Boaz disse ao seu parente: - Noemi voltou do país de Moabe e está querendo vender as terras que eram do nosso parente Elimeleque.
4 Então eu resolvi conversar com você sobre este assunto. Agora, se você quiser, compre essas terras na presença das autoridades do nosso povo e dos homens que estão sentados aqui. Mas, se não quiser, diga, pois o direito de comprar essas terras é primeiro seu e depois, meu. O homem respondeu: - Eu compro as terras.
5 Aí Boaz disse: - Se você comprar as terras de Noemi, também terá de casar com Rute, a viúva moabita, para que as terras fiquem com a família do falecido.
6 Então o homem respondeu: - Nesse caso, não vou usar o meu direito de comprar as terras, pois correria o risco de prejudicar a minha própria herança. Use você o meu direito; eu prefiro não fazer isso.
7 Compre você as terras. Em seguida tirou a sandália e deu a Boaz. (Antigamente, em Israel, para fechar um negócio de compra ou troca de propriedades, uma pessoa entregava à outra a sua sandália.)
8 Compre você as terras. Em seguida tirou a sandália e deu a Boaz. (Antigamente, em Israel, para fechar um negócio de compra ou troca de propriedades, uma pessoa entregava à outra a sua sandália.)
9 Aí Boaz disse às autoridades e a todo o povo: - Hoje vocês são testemunhas de que eu comprei de Noemi tudo o que era de Elimeleque, e de Quiliom, e de Malom.
10 Também casarei com Rute, a moabita, viúva de Malom, para que a propriedade continue com a família do falecido. Assim o nome de Malom será sempre lembrado no meio deste povo e na sua cidade natal. Hoje vocês são testemunhas disso.
11 Todos responderam: - Sim, nós somos testemunhas. E as autoridades disseram a Boaz: - O SENHOR faça com que essa mulher, que veio para o seu lar, seja como Raquel e Léia, que deram muitos filhos a Jacó, tornando-se assim as mães da nação israelita! Que você seja rico e famoso em Belém-Efrata!
12 Que os filhos que o SENHOR lhe der neste casamento façam com que a sua família seja como a família de Peres, filho de Judá e de Tamar!

Rute dá á  luz a Obede, avô de Davi 

 



A genealogia de David

13 Então Boaz levou Rute para casa, para ser a sua mulher. Eles tiveram relações, e o SENHOR deu a Rute a bênção de ficar grávida, e ela deu à luz um filho.
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14 E as mulheres disseram a Noemi: - Louvado seja o SENHOR, que lhe deu hoje um neto para cuidar de você! Que este menino venha a ser famoso em Israel!
15 Que ele seja um consolo para o seu coração e lhe dê segurança na velhice! A sua nora, a mãe do menino, a ama; e ela vale para você mais do que sete filhos.
16 Noemi pegou o menino no colo e cuidou dele.
17 Ao vê-lo, as mulheres da vizinhança diziam: - Nasceu um filho para Noemi! E lhe deram o nome de Obede. Obede veio a ser o pai de Jessé, que foi o pai do rei Davi.
18 Os antepassados de Davi, desde Peres, são estes: Peres, Esrom, Rão, Aminadabe, Nasom, Salmom, Boaz, Obede e Jessé.
22 Os antepassados de Davi, desde Peres, são estes: Peres, Esrom, Rão, Aminadabe, Nasom, Salmom, Boaz, Obede e Jessé.






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DICIONARIO BÍBLICO


Significado do nome Rute

Rute,
O livro de Rute é uma das mais lindas histórias, narrando como Rute se tornou uma bisavó de Davi, um dos progenitores do Messias. Desse modo não somente Raabe a prostituta, mas também, Rute a moabita entraram na genealogia de Cristo, Js.2:1; Mt.1:5; Rt.2:1. Ver Dt.23.3; Quão grande é a graça e o amor divino.

Tipicamente Rute representa a Igreja, como a noiva gentia de Cristo, o Belemita que a pode resgatar.

Divisão do luvro de Rute:

I. Noemi vai a Moabe, com seu marido e dois filhos; como viúva, volta com sua noraRute, para Belém, Rt.1;

II. Rute respiga no campo de Boaz; os dois casam-se, Rt 2 a 4:12;

III. Rute dá a luz Obede; da genealogia de Davi, Rt.4:13-22;

Os eventos narrados no livro de Rute encerram um período de 10 anos.
Significados: RuteDaviMessiasRaabeCristoIgrejaMoabeBelémBoaz.

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